Reino Unido

O Reino Unido registou 104 mortes devido a covid-19 nas últimas 24 horas, o valor mais baixo desde outubro, e 5.455 novos casos, de acordo com dados publicados hoje pelo Governo britânico.

No domingo tinham sido notificadas 144 mortes e 6.035 casos, embora os valores do fim de semana sejam recorrentemente mais baixos devido ao atraso no processamento administrativo.

A média dos últimos sete dias é de 314 mortes e 7.980 infeções e a taxa de incidência de 100,4 casos e 3,2 mortes por 100 mil habitantes no mesmo período.

No total, morreram no Reino Unido 122.953 pessoas entre 4.182.009 casos de contágio confirmados desde o início da pandemia covid-19.

Até agora, 20.275.451 pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus, das quais 815.816 receberam já uma segunda dose, que é administrada com um intervalo de até 12 semanas.

Espanha

A Espanha registou desde sexta-feira 15.978 casos de covid-19, mantendo a tendência descendente de novos contágios e elevando para 3.204.531 o total de infetados até agora no país, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 467 mortes durante o fim de semana atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 69.609.

O número de novos casos baixou do fim de semana anterior para este de 20.849 para 15.978 e o de mortes de 535 para 467.

O nível de incidência acumulada (contágios) em Espanha continua a descer, tendo passado de sexta-feira para hoje de 194 para 176 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.

As regiões com os níveis mais elevados são as de Madrid (285), País Basco (229), Catalunha (208), Astúrias (198), Aragão (197), Andaluzia (176) e Castela e Leão (171).

Nas últimas 24 horas deram entrada nos hospitais em todo o país 764 pessoas com a doença (1.022 na sexta-feira), das quais 169 na Catalunha, 139 na Andaluzia e 138 em Madrid.

Por outro lado, baixou para 11.754 o número de pessoas hospitalizadas com a covid-19 (12.207 na sexta-feira), o que corresponde a 9% das camas, das quais 2.923 pacientes em unidades de cuidados intensivos (3.021), 28% das camas desse serviço.

Itália

A Itália registou 13.114 novos contágios pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, foi hoje divulgado, numa altura em que aumentam os receios sobre um possível novo avanço do vírus no país e as autoridades admitem mais restrições.

Um ano depois do início da crise pandémica, e com a contabilização dos novos contágios, o país está quase a atingir os três milhões de casos de infeções, ao totalizar, até à data, 2.938.371 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus, de acordo com o boletim informativo do Ministério da Saúde italiano.

O número diário de casos positivos hoje divulgado é inferior quando comparado com os 17.000 contágios comunicados no domingo, mas durante o fim de semana o país faz normalmente menos testes e menos trabalho de rastreamento.

Nas últimas 24 horas, o país contabilizou 246 óbitos associados à doença covid-19, com o número total de mortes registadas no território italiano desde o início da crise pandémica, em 21 de fevereiro, a situar-se agora nos 97.945, de acordo com a mesma fonte.

No que diz respeito aos recuperados, o país regista um total de 2.416.093, um aumento de 10.894 recuperações face ao dia anterior.

Existem 424.333 casos positivos de covid-19 que estão atualmente ativos em Itália, um aumento de 1.966 casos em relação a domingo, indicador que influencia a pressão exercida sobre os hospitais italianos, de acordo com as autoridades locais.

Dos casos positivos atualmente ativos em Itália (a grande maioria são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença ou estão assintomáticos), 21.401 são pessoas que estão hospitalizadas (mais 532 em relação ao dia anterior), existindo 2.289 doentes em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 58 pacientes em comparação aos indicadores de domingo.

Estes dados sugerem que a curva de contágios está a aumentar no país, segundo reconheceu hoje o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza.

"A curva de contágios está a aumentar de maneira significativa", afirmou Roberto Speranza, durante uma intervenção pública, aproveitando a mesma ocasião para incentivar a população italiana a manter-se em estado de alerta e a continuar a lutar contra o novo coronavírus.

Entretanto, o novo Governo italiano liderado pelo tecnocrata Mário Draghi está a preparar aquele que será o seu primeiro decreto com medidas restritivas e que irá estar em vigor entre 06 de março e 06 de abril, ou seja, durante o período das férias da Páscoa.

Segundo o projeto do decreto, avançado pelos ‘media’ italianos, Mário Draghi pretende manter o rigor das restrições e o sistema de cores (amarelo, laranja e vermelho) em vigor no país, que determina as medidas a aplicar nas diferentes regiões italianas em função do risco de contágio.

Atualmente, metade das 20 regiões italianas estão “pintadas” a laranja, ou seja, zonas de médio risco de contágio.
Apenas duas, Basilicata e Molise (sul), estão classificadas como zonas “vermelhas”, o nível mais alto de risco de contágio e como tal área que deve cumprir um confinamento.