Nos últimos dias, a incidência tem estado a subir de forma significativa: 86,2 na quarta-feira, 90 (quinta), 95,6 (sexta) e 99,9 (sábado), face aos 79 casos por cada 100.000 habitantes no domingo passado e aos 65 de há duas semanas.
O pico da incidência foi registado a 22 de dezembro do ano passado – com 197,6 – e a 28 de janeiro deste ano voltou a cair para menos de 100 pela primeira vez em três meses, com uma tendência de baixa, que acabaria revertida a partir de meados de fevereiro.
Segundo os dados do instituto Robert Koch (RKI), nos últimos sete dias, os novos casos de covid-19 na Alemanha somaram 86.372.
Nas últimas 24 horas, também segundo os números do RKI, a Alemanha contabilizou mais 13.733 novos contágios com o novo coronavírus, quase três mil mais do que há precisamente uma semana, e 99 mortes, mais do que as 70 contabilizadas no domingo passado.
O máximo diário de novos casos de covid-19 foi alcançado a 18 de dezembro de 2020, com 33.777 infeções, e o de mortes a 14 de janeiro deste ano, com 1.244.
O fator semanal de transmissão (Rt) está agora em 1,22, o que significa que cada 100 infetados contagiam, em média, 122 pessoas.
Desde o início da pandemia, a Alemanha acumulou 2.659.516 contágios (2.415.200 constam como recuperados) e 74.664 mortes associadas à doença.
Na campanha de vacinação, a Alemanha já administrou as duas doses a 3.246.005 pessoas (3,9% da população) e pelo menos uma dose a 7.233.931 (8,7%).
Tudo indica, como antecipou na sexta-feira a chanceler alemã, Angela Merkel, que no encontro de segunda-feira com os chefes de governo dos estados federados que não se analisará qualquer alívio nas restrições.
Pelo contrário, na reunião será analisada a reposição de parte das medidas restritivas que foram sendo aliviadas nas últimas semanas.
Segundo um balanço feito sábado pela agência francesa AFP, a pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.702.004 mortos no mundo, resultantes de mais de 122,2 milhões de casos de infeção.
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