O país registou também 21.932 novas infeções por SARS-CoV-2, o vírus que provoca a covid-19, segundo o relatório do centro de crise do Governo russo, citado pela agência France-Presse (AFP).
Desde o início da pandemia, a Rússia contabilizou 168.049 mortos em mais de 6,5 milhões de casos de infeção.
O número de vítimas mortais é parcial, por refletir apenas as mortes cuja causa primária é o novo coronavírus, segundo a AFP.
A agência estatística russa Rosstat, que tem uma definição mais ampla, registava mais de 300.000 mortes até ao final de junho deste ano, acrescenta a AFP.
A maioria dos novos casos confirmados nas últimas 24 horas ocorreu em São Petersburgo (1.801) e na região de Moscovo (1.143), segundo a agência russa TASS.
O boletim de hoje do centro de crise assinala também que havia 537.770 doentes com covid-19 em tratamento no país.
A Rússia enfrenta um ressurgimento epidémico desde o início do verão, que tem sido atribuído à variante delta do vírus, considerada mais contagiosa, e a uma campanha de vacinação lenta.
Apenas 30% da população recebeu pelo menos uma dose da vacina, ainda que a campanha tenha começado em dezembro de 2020.
Os apelos do Presidente russo, Vladimir Putin, para que as pessoas se vacinem também não aceleraram a campanha, segundo a AFP.
Nenhuma das vacinas desenvolvidas no Ocidente é distribuída na Rússia, que utiliza a vacina russa Sputnik V.
Apesar dos números, as autoridades levantaram a maioria das restrições, especialmente em Moscovo, o epicentro da epidemia em território russo, a fim de preservar a economia.
Um certificado de saúde foi brevemente introduzido em julho na capital para restaurantes, mas foi rapidamente suspenso.
O uso de máscaras é muito aleatório, embora em teoria seja obrigatório em locais públicos fechados e nos transportes públicos, segundo a AFP.
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