Segundo disse à Lusa fonte hospitalar, cerca de metade dos 115 doentes internados em Santa Maria nas áreas covid entraram no hospital por outros motivos, designadamente por descompensações de outras doenças que têm ou para cirurgias.
“Os doentes são todos testados antes do internamento e, quando testam positivo, nos casos em que a cirurgia não pode ser feita uma ou duas semanas depois, os doentes ficam, são operados e no pós-operatório recuperam em enfermarias”, explicou a fonte, sublinhando que, quando a cirurgia pode ser feita num curto espaço de tempo, os doentes vão para casa e depois são novamente chamados.
A mesma fonte acrescentou que o Santa Maria abriu três novas enfermarias num espaço de um mês e que, neste momento, estão internados 115 doentes, 16 dos quais em unidades de cuidados intensivos.
Uma destas novas enfermarias serve exatamente para doentes que estão a recuperar de cirurgias a que foram submetidos depois de terem sido internados e testado positivo.
Depois do período pós-Natal, em que o Santa Maria tinha cerca de 40 doentes internados em áreas covid, a procura nas urgências disparou e o hospital chegou a atender 600 doentes/dia, 150 dos quais nas urgências de doenças respiratórias e com suspeita de covid.
O hospital tem agora um total de seis enfermarias (cerca de 110 camas), três delas abertas nas últimas duas a três semanas. Há ainda 16 doentes internados em unidades de cuidados intensivos.
Até ao momento, segundo fonte hospitalar, a atividade assistencial não foi afetada pela pressão dos internamentos.
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