Segundo a atualização do boletim epidemiológico divulgada hoje pela Autoridade Municipal de Proteção Civil, encontravam-se internados, ao final do dia de quinta-feira, seis utentes (eram cinco na quarta-feira) do lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva (FMIVPS), três dos quais em cuidados intensivos, além de dois casos de infeção comunitária, um deles também em cuidados intensivos.

A subida do número de internamentos deu-se, ainda assim, ao nono dia consecutivo sem registo de qualquer novo caso de infeção na comunidade, o que mantém em 124 o número de casos ativos deste surto, que já provocou 17 vítimas mortais.

Entre os casos ativos há a registar 65 utentes do lar da FMIVPS (15 óbitos), 19 funcionários da instituição (um óbito, seis curados) e 40 casos comunitários (um óbito e 15 curados).

A Autoridade de Saúde Pública considera que o surto está “em resolução”, caso não existam novas cadeias de transmissão conhecidas.

Também a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse na quinta-feira que "está controlado" o surto de covid-19 detetado em Reguengos de Monsaraz há quase um mês, em 18 de junho.

"Não tendo havido nenhum novo caso e havendo já casos recuperados, uma estabilidade dos que estão doentes", o surto de Reguengos de Monsaraz, "não estando terminado, está de facto controlado", afirmou a responsável no final de uma reunião, realizada na sede da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, em Évora.

Ainda assim, já hoje o PCP exigiu ao Governo "respostas e esclarecimentos" sobre o surto de covid-19 no concelho de Reguengos de Monsaraz e pediu medidas para "inverter a teoria do medo e instabilidade".

Num comunicado intitulado "Governo precisa dizer o que ainda não foi dito", a Direção da Organização Regional de Évora (DOREV) do PCP considerou que "são ainda necessárias respostas, esclarecimentos e medidas que o Governo continua por dar".

Com a situação no lar, o concelho de Reguengos de Monsaraz regista o maior surto no Alentejo da doença da covid-19 provocada pelo novo coronavírus.

Em Portugal, morreram 1.679 pessoas das 47.765 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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