“Números de ontem ao final do dia do sistema Vacinas indicavam que já 4.828 doses tinham sido administradas a profissionais nestes centros hospitalares: centro hospitalar universitário de São João, centro hospitalar universitário do Porto, centro hospitalar universitário de Coimbra, centro hospitalar universitário de Lisboa Central e centro hospitalar universitário Lisboa Norte”, afirmou.
Segundo a governante, que já hoje passou também pelo Hospital Curry Cabral para acompanhar uma ação de vacinação, a segunda entrega de doses da vacina da Pfizer-BioNTech vai permitir estender o processo de vacinação para “outros hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) - com exceção de alguns hospitais especializados que não receberam doentes covid e que não têm nesta fase critérios de elegibilidade - e também para os agrupamentos de centros de saúde”.
“Estamos em crer conseguir fazer o processo até ao final do dia de amanhã [terça-feira] da vacinação dos profissionais elegíveis para este primeiro momento”, frisou, garantindo que não haverá uma exclusão do setor privado: “Os profissionais de saúde estão abrangidos independentemente da sua entidade empregadora e a opção de começar a fazer a vacinação no SNS prende-se com o seu caráter central no sistema de saúde português. Iremos num outro momento fazer a coleta da informação de profissionais elegíveis noutros setores e o encaminhamento das doses”.
Questionada sobre o registo de reações adversas à administração das vacinas nestes primeiros dias, Marta Temido indicou que foram notificadas “poucas reações” e somente “ligeiras”, notando que “as reações são sempre monitorizadas, registadas e comunicadas” e que a toma de qualquer medicamento “não é isenta de risco”, independentemente de se tratar ou não da vacina contra a covid-19.
Em Portugal, morreram 6.619 pessoas dos 394.573 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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