No estado do Louisiana, nos EUA, uma criança de cinco anos de idade terá sido forçada a sair da sua turma do jardim-de-infância numa escola religiosa por ser adotada por um casal do mesmo sexo, conta o The Guardian.

Emily e Jennie Parker, que adotaram Zoey, foram informadas, numa reunião com o diretor e com o pastor da Academia Bíblica Batista, em DeQuincy, que a sua relação homossexual não seguia os ensinamentos da escola e, por isso, seria necessário encontrar uma nova escola para a sua filha.

"Fomos chamadas ao gabinete do diretor para uma reunião, disseram-nos que Zoey já não poderia ir para a escola por causa das nossas escolhas de estilo de vida", referiu Jennifer Parker, de 31 anos.

Emily Parker, de 28 anos, disse que o encontro teve lugar a apenas dois dias do início do ano letivo. Durante a reunião, ela e a sua esposa também foram informadas de que a escola iria ensinar aos estudantes que o casamento acontece somente entre um homem e uma mulher.

Jennifer e Emily adotaram recentemente Zoey, sobrinha de Jennifer, após a morte do seu pai num acidente de trabalho em setembro de 2020.

"Ela perdeu o pai, perdeu a mãe e agora está a perder a sua escola, de que gosta muito, muito", disse Jennifer.

Depois do sucedido, a família Parker tem recebido um apoio generalizado por parte da comunidade, bem como ofertas de outras escolas cristãs locais para que Zoey inicie o seu ano no jardim-de-infância.

Por sua vez, a Academia Bíblica Batista publicou uma declaração sobre o caso, referindo que a escola está "empenhada em instruir e viver de acordo com os ensinamentos da Escritura".

"Como Academia Batista, estamos também empenhados em proporcionar um ambiente que seja consistente com as crenças que professamos. Queremos que os nossos estudantes não só conheçam as nossas crenças, mas que também as vejam. Relativamente às relações pessoais, sustentamos que essas relações, seja em namoro ou em casamento, devem ser entre um homem e uma mulher".

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