Num discurso a algumas centenas de militantes e apoiantes, num restaurante em Crestuma, Gaia, distrito do Porto, Assunção Cristas fez o elogio à presença do ex-deputado e mandatário do partido nas europeias António Lobo Xavier, avisou que não ia criticar o Governo e deixou para o fim o apelo contra a abstenção, à mobilização dos militantes até domingo, dia de eleições.
A presidente centrista afirmou ainda que a abstenção, à esquerda, nas esquerdas radicais, tende a não ser um problema” e deixou a pergunta - “porque é que neste lado não nos mobilizamos?” – para dar a resposta logo a seguir.
“Precisamos da ajuda de todos. Peço a todos e a cada um de vós que no domingo não vá apenas votar. Telefone à família, aos amigos, vizinho do lado, à ofereça-se para levar as pessoas a votar, aquela tia mais idosa”, afirmou.
Apesar do tom menos crítico, Cristas afirmou que, nesta campanha, para as europeias, e a quatro meses das legislativas, é preciso “lembrar quem levou o país à bancarrota”, o PS, “e quem tirou o país da bancarrota”, o governo PSD/CDS-PP.
E foi das raras frases contra os socialistas, dado que o resto do tempo do discurso foi para explicar várias propostas dos centristas, tanto nas europeias como para as eleições legislativas de 06 de outubro.
A presidente do CDS-PP defendeu uma baixa do IRC para 17%, “acelerar a aplicação de fundos comunitários, desengavetar as cativações de Mário Centeno”, ministro das Finanças, ou ainda o programa Erasmus para jovens agricultores portugueses, que o CDS quer propor em Estrasburgo.
Antes de tudo, agradeceu a presença do ex-líder parlamentar do CDS António Lobo Xavier, mandatário nacional da candidatura europeia de Nuno Melo – “um sinal vivo de como estamos unidos, estamos fortes”.
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