“Eu estou a trabalhar para ser eleita presidente da Câmara de Lisboa e assim me deem os lisboetas o primeiro lugar e eu saberei encontrar todas as pontes necessárias para governar muito bem a cidade de Lisboa”, disse aos jornalistas a candidata no final de uma ação de campanha nas ruas de Campo de Ourique.

Questionada se está disponível para fazer todas pontes possíveis para evitar um novo mandato de Fernando Medida (PS), Assunção Cristas afirmou que saberá “trabalhar com aqueles que quiserem trabalhar” com ela, mas a sua candidatura é uma alternativa aos 10 anos de governação socialista e “às esquerdas unidas da cidade de Lisboa”.

A também presidente do CDS-PP adiantou que os lisboetas têm “uma grande oportunidade de mudar 10 anos de governação socialista, que lhes infernizou a vida, que tornou o trânsito caótico, que lhes tirou o estacionamento e tornou a EMEL uma caça às multas e que não trata dos mais idosos e das creches”.

A candidata do CDS-PP garantiu que está “a trabalhar para ser eleita presidente da Câmara de Lisboa”, sendo essa a sua preocupação.

“Dia 01 vai ser um dia de muita alegria para o CDS. Se aquilo que eu vejo nas ruas se transformar em votos, vamos ter um dia muito positivo e eu espero ser eleita presidente da camara municipal de Lisboa”, sustentou.

Caso não seja eleita, Assunção Cristas sublinhou que “naturalmente” vai aceitar o cargo de vereadora da oposição e vai fazer um trabalho de “oposição construtiva, sinalizando o que está errado e apresentando propostas”.

Durante a ação de campanha pelas ruas de Campo de Ourique, Cristas cumprimentou cidadãos que se cruzavam com ela, distribuía panfletos, entrava em lojas e apresentava a candidata do CDS-PP à Junta de Freguesia, mas sempre em passo acelerado.

“Ando em passo acelerado porque não tenho tempo a perder”, justificou a candidata, acrescentando que quer “chegar ao maior número possível de pessoas presencialmente”.

“Nós falamos nas redes sociais, vamos à televisão, estamos em debates na rádio ou nos jornais, mas não há nada que substitua o contacto pessoal, poder olhar nos olhos das pessoas, dar-lhes o meu papel, pedir-lhes que confiem em mim”, disse.

Nas eleições de 1 de outubro concorrem em Lisboa, além de Assunção Cristas (CDS-PP/MPT/PPM), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Teresa Leal Coelho (PSD), o atual presidente, Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (PDR/JPP), António Arruda (PURP), José Pinto-Coelho (PNR), Amândio Madaleno (PTP) e Luís Júdice (PCTP-MRPP).