“As informações que estamos a receber dos nossos colegas da Cruz Vermelha na Etiópia são extremamente preocupantes, sobretudo as que vêm do sul e do sudeste do país”, declarou a diretora para África da IFRC, Fatoumata Nafo-Traoré.
“O gado morre, as fontes de água secam e os níveis de má nutrição crescem”, adiantou.
A crise alimentar provocada pela seca na região afeta 5,6 milhões de pessoas na Etiópia, segundo a Cruz Vermelha, que tenta obter doações para “distribuir alimentos, tratar crianças desnutridas e melhorar o acesso aos serviços de saúde e a água potável”.
“A Cruz Vermelha etíope está há mais de 12 meses a dar resposta a esta emergência. Mas a continuação da seca e a falta de financiamento dos nossos pedidos de fundos levaram a que a situação tenha continuado a deteriorar-se”, disse a secretária-geral da organização no país, Frehiwot Worku.
“Não podemos permitir mais atrasos. As pessoas precisam da nossa ajuda”, adiantou.
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