“Os CTT confirmam a mudança de instalações de um dos Centro de Distribuição Postal (CDP) no Porto para o Complexo Empresarial das Devesas, na sequência do término do contrato de arrendamento nas atuais instalações do Município no Porto”, indicam os CTT em comunicado à Lusa.

Esta reinstalação, explicam os CTT, “em nada afeta a rede de atendimento a clientes” e “permitirá ainda modernizar neste centro logístico – um em cerca de 240 no país – as condições adequadas em espaço e disposição operacional que melhor servem a natureza da atividade que aí se presta”.

A mudança irá também potenciar “a qualidade de serviço” aos clientes, “bem como proporcionar melhores condições de trabalho a quem faz a distribuição do correio”, realça.

“Esta mudança de instalações em nada afeta a normal e regular distribuição do correio, não sendo sentida pelas pessoas uma vez que a distribuição será feita pelos mesmos Carteiros que percorrem as ruas dessas zonas servindo pessoas e empresas”, assegura.

No comunicado, os CTT “reiteram o compromisso de continuar empenhados em prestar um serviço de qualidade, mantendo a proximidade às populações e cumprindo as obrigações do Serviço Postal Universal”.

O PS/Porto protestou hoje contra a deslocação do Centro de Distribuição Postal (CDP) daquela cidade para Vila Nova de Gaia, “responsabilizando a Anacom” pela “deterioração” do serviço prestado pelos CTT e admitindo a renacionalização da empresa.

Numa ação de rua que incluiu a distribuição de panfletos com o aviso do encerramento do CDP das “zonas 4000 e 4050”, o presidente da Federação Distrital do PS/Porto defendeu ser necessário “pressionar a opinião pública para que os CTT cumpram a sua “obrigação de serviço público” e para que “a entidade reguladora, a Anacom, tenha vergonha e faça o seu papel de impedir a destruição do serviço postal universal”.

Manuel Pizarro falava aos jornalistas nas imediações do CDP existente junto à Câmara do Porto, e que os CTT decidiram encerrar, transferindo os serviços e “43 carteiros” para “as Devesas, em Gaia”, o que significa “percursos mais longos e mais atrasos no correio”.

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