O ultimato do primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, surge um dia depois de os curdos do Iraque terem realizado um referendo sobre a independência que foi veementemente condenado por Bagdad e pelos Estados vizinhos do Iraque.
Al-Abadi indicou que a proibição de voar excluirá voos humanitários e outros que sejam “urgentes”.
Os curdos têm o seu próprio Governo regional, parlamento, forças armadas e aeroportos nas três províncias do norte do Iraque, onde usufruem de autonomia constitucional há mais de uma década.
Mas controlam também territórios disputados fora dessas províncias que são também reivindicados por Bagdad.
O referendo não é vinculativo e não conduzirá imediatamente à independência, mas têm aumentado as tensões na região.
A Turquia ameaçou intervir militarmente e está a realizar manobras militares conjuntas com o Iraque na fronteira.
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