O Tribunal de Justiça de Valparaíso, no Chile, realizou um julgamento simulado contra a personagem de ficção científica Darth Vader, no âmbito das celebrações do Dia do Património do país.

No julgamento contra Darth Vader por ter cortado a mão do seu filho Luke Skywalker (algo que acontece no episódio "O Império Contra-Ataca") foi determinado que "o que está a ser condenado é a mutilação (...) e não o que o Sr. Vader fez antes".

Assim, "tendo em conta as penas previstas no código penal espacial", o vilão foi "condenado à pena justa que consiste em ficar congelado durante 30 anos em carbonite" e a "uma proibição de 30 anos de se aproximar da vítima, Luke, a pelo menos três planetas de distância", decidiu o tribunal. Inicialmente, a pena previa que ficasse congelado perpetuamente.

Além disso, Vader — vestido de preto e a usar o capacete e a capa que são a sua imagem de marca — foi proibido de forma absoluta e para sempre de exercer o "uso obscuro da força" e de usar o sabre de luz.

"O que quisemos fazer foi aproximar a justiça, que é tão pouco compreendida, do público. Para que possam ver o que se faz num Tribunal de Recurso, porque as pessoas sabem muito sobre julgamentos e tribunais, mas não sobre a função que aqui se exerce", explicou a presidente do Tribunal de Recurso, María del Rosario Lavín.

"Na minha carreira judicial, já tive criminosos terrivelmente maus, por isso a presença de alguém como Darth Vader não é novidade", afirmou.