Numa carta enviada à TSF na noite de sexta-feira, o antigo primeiro-ministro José Sócrates aborda a questão das escutas a Belém, cuja responsabilidade o ex-Presidente Cavaco Silva atribui ao Partido Socialista, no livro "Quintas-feiras e outros dias".

“O que se passou foi, tão simplesmente, isto: pela primeira vez na história democrática do país ficou provado que um Presidente concebeu e executou uma conjura baseada numa história falsa, por forma a deitar abaixo um Governo legitimo em funções”, afirma José Sócrates.

O livro "Quintas-feiras e outros dias", apresentado esta semana em Lisboa, relata os primeiros anos de Cavaco Silva na Presidência da República, revelando no núcleo central da obra a coabitação entre 2006 e 2011 com o então primeiro-ministro socialista José Sócrates.

Entre outros temas, o livro aborda a polémica das alegadas escutas em Belém, assuntos que veio a público nas vésperas das eleições de 2009 em que José Sócrates foi eleito para o segundo mandato. Sobre este caso das "escutas a Belém", o antigo presidente reitera a tese que que se tratou de uma "intriga política insidiosa, criada e alimentada por setores do PS com a participação ativa de alguns órgãos de comunicação" para o envolverem na campanha das legislativas de 2009.

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