Tendo dado início ao processo de elaboração do Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Oeste’ (OestePIAAC) em maio de 2018, a Comunidade Intermunicipal do Oeste tem procurado antever quais riscos que as alterações climáticas podem causar e preparar a região e os seus agentes.

Segundo a OesteCIM, o OestePIAAC representa “um instrumento fundamental” para “preparar a comunidade regional” para iniciar adaptações “à variabilidade climática de curto prazo e aos eventos extremos”, procurando também ”reduzir a vulnerabilidade às mudanças climáticas”.

O órgão menciona ainda como o projeto visa concretizar as estratégias europeia e nacional de adaptação às alterações climáticas, criando condições para a sua operacionalização à escala regional”.

Algumas das medidas enumeradas por fonte da OesteCIM, passam por, por exemplo, avaliar “impactes e vulnerabilidades climáticas atuais e futuras”, produzir “cartografia de risco para as vulnerabilidades identificadas” e disseminar “conhecimento relacionado com as alterações climáticas”, dirigindo-o “aos técnicos e decisores dos diferentes municípios, assegurando a definição de uma estratégia comum”.

A segunda fase do OestePIAAC iniciou-se a 20 de fevereiro deste ano, tendo sido organizado um workshop nas Caldas da Rainha, destinado a técnicos das 12 autarquias que compõem a OesteCIM. Nesta iniciativa, denominada ‘Avaliação de impactes e de vulnerabilidades’, os presentes tiveram acesso aos resultados de um relatório prévio e trabalharam na elaboração de um segundo documento.

Este relatório teve várias etapas de execução. Depois de identificar os objetivos a alcançar com a elaboração do OestePIAAC, os técnicos fizeram uma contextualização climática - analisando as principais características do clima nacional, regional e subregional e sua evolução recente - e projetaram possíveis cenários a médio e longo prazo. Por fim, os intervenientes avaliaram os impactos climáticos e das vulnerabilidades atuais e futuras do território.

O resultado deste trabalho foi entregue à OesteCIM a 28 de fevereiro, sendo sujeito a análise, reflexão e avaliação dos técnicos deste órgão.

Com a chegada de março, arrancou a terceira e última fase do OestePIAAC, com término previsto para junho. Nesta etapa estão a ser delineadas medidas e opções de adaptação que, a prazo, poderão vir a ser implementadas na região do Oeste, sendo integradas em políticas setoriais e definidas em modelos de gestão.

Para tal, estas medidas serão trabalhadas em conjunto entre os responsáveis da OesteCIM e os técnicos municipais num próximo workshop, agendado para o próximo mês de maio.

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