Khaled Ali, que se destacou por travar uma batalha judicial contra Abdel Fattah Al-Sisi, apresentou vários motivos para a renúncia à candidatura à Presidência do Egito, entre os quais a prisão de alguns dos seus colaboradores de campanha.

O advogado aludiu também ao calendário apertado para as eleições presidenciais no Egito.

Na terça-feira, outro candidato ao sufrágio de março, o general na reserva Sami Annan, suspendeu a candidatura após ser detido no âmbito da investigação por falsificação de documentos e violação das normas militares.

A comunicação da suspensão da candidatura do general na reserva Sami Annan foi inserida na sua página na rede social Facebook, em que referia que a decisão foi tomada “fora do medo” e para “a segurança de todos os cidadãos que sonham com a mudança”.

As Forças Armadas egípcias anunciaram, horas antes da detenção, que Annan estava sob investigação por falsificação de documentos e violação de normas militares.

Abdel Al-Sisi formalizou hoje a recandidatura às eleições, com a frase “Long Live Egypt!” (“Viva o Egito!”), o tradicional ‘slogan’ do chefe de estado.

Segundo a Constituição, aqueles que tencionam apresentar-se a eleições presidenciais têm de obter 25.000 “recomendações” dos eleitores ou garantir o apoio de 20 deputados eleitos.