“No dia 30 de agosto, foi registado um novo aumento de casos de gastroenterite quando comparado com os dias anteriores. Foram registados 253 casos. Antes da chegada dos tufões, no Centro Hospitalar Conde de São Januário e no Hospital Kiang Wu eram registados, respetivamente, cerca de 40 a 105 casos relativos à gastroenterite”, indica um comunicado dos Serviços de Saúde.
Os valores de quarta-feira vão na linha dos registados na segunda e terça-feira (dias 28 e 29): 226 e 204 casos diários, respetivamente.
Segundo os Serviços de Saúde, “os pacientes são jovens e adultos” e “não há registo de aumento de casos entre as crianças e idosos”.
O mesmo comunicado indica que os casos “são principalmente esporádicos, com sintomas ligeiros, como dores abdominais e diarreia e só em 2% dos casos foi registada febre ligeira”.
Até quarta-feira, foram registados “seis casos suspeitos de infeção coletiva devido a gastroenterite que envolveram entre duas a cinco pessoas, no máximo, não havendo um aumento evidente em relação à situação habitual”.
“Nos inquéritos preliminares os pacientes não conseguem identificar a origem e relação com refeições em restaurantes ou alimentação específica”, pode ler-se.
Na segunda-feira, o chefe do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, Lam Chong, aconselhou a população a ferver bem a água da torneira antes de a consumir.
Os Serviços de Saúde esclareceram no mesmo dia que apesar de a água canalizada ser de boa qualidade, existe risco por passar por depósitos ou cisternas de edifícios corrompidos por detritos devido ao tufão Hato, que atingiu Macau, no dia 23.
Há dois edifícios ainda sem abastecimento de água, depois de cerca de metade da cidade ter ficado sem água na sequência do Hato.
No domingo, Macau foi atingida por um segundo tufão – o Pakhar – que não provou cortes no abastecimento de água e luz.
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