Em comunicado, a delegação do Bloco no Parlamento Europeu informa que a equipa principal desta missão, que Marisa Matias irá liderar, é composta por nove analistas eleitorais da UE e já se encontra no Sri Lanka desde o início de outubro, devendo ficar no país até à conclusão do processo eleitoral.

A estes especialistas vão juntar-se, entretanto, 30 observadores de longo prazo que foram colocados em vários pontos do país e outros 30 especialistas para a semana das eleições.

“A missão surge no decurso de uma longa história de missões de observação eleitoral da UE naquele país, em 2000, 2001, 2004, 2005 e 2015. Esta eleição, presidencial, reveste-se ainda de especial importância pois será a primeira de várias que decorrerão naquele país até ao final de 2020 e o processo de reconciliação nacional é ainda frágil”, assinala o BE.

Citada pela nota, a deputada bloquista Marisa Matias afirma acreditar ser “importante que a UE continue a realizar missões de observação eleitoral no Sri Lanka como forma de apoio à população e aos seus esforços no sentido de reforçar os processos eleitorais e as instituições democráticas”.

“Espero que a nossa observação possa constituir um importante contributo para esta eleição e, através do seu acompanhamento posterior, para os esforços de reforçar ainda mais esses processos eleitorais e as instituições”, adianta.

Já a Alta Representante da UE para a Política Externa e Segurança, Federica Mogherini, indica estar confiante de que “o destacamento de uma missão de observação eleitoral da UE sob a liderança da chefe de Missão Marisa Matias contribuirá para uma eleição inclusiva, credível e transparente”.

“Esta eleição é importante para que o Sri Lanka continue a progredir no seu caminho de reformas e de reconciliação nacional”, conclui Federica Mogherini na nota.

Caberá à equipa de missão fazer, posteriormente, um relatório sobre este ato eleitoral e apresentar recomendações para futuros processos.

As eleições presidenciais no Sri Lanka realizam-se no dia 16 de novembro e contam com 35 candidatos.

Também o Parlamento Europeu vai organizar uma missão de observação, que será liderada pela deputada socialista portuguesa Isabel Santos, tendo como objetivo “acompanhar o ato eleitoral e observar as condições em que se irá desenrolar”, assinala em nota de imprensa a delegação do PS em Bruxelas.

Isabel Santos já tinha feito parte de uma missão semelhante da assembleia europeia para as eleições na Ucrânia.