“Não conheço as razões que serão invocadas no decreto, mas já antecipo que sejam facilmente rebatíveis: não pode fundamentar-se na viagem de um chefe de Estado estrangeiro e ainda menos na viagem de um líder confessional”, escreveu o deputado na sua conta no Facebook.
Barbosa Ribeiro afirmou que “será legítimo invocar o mesmo princípio” para visitas de membros de outras religiões, mas admitiu que uma “belíssima ideia” seria “não dar estas tolerâncias”.
“Não é muito comum encontrar erros no Governo que apoio e para cuja maioria trabalho diariamente no Parlamento, mas aqui está um. E especialmente disparatado”, concluiu.
O Governo vai conceder tolerância de ponto nos serviços públicos a 12 de maio, dia em que o papa Francisco chega a Portugal para o centenário das "Aparições" de Fátima, disse hoje à Lusa fonte do executivo.
A mesma fonte adiantou à agência Lusa que a tolerância de ponto será dentro em breve anunciada formalmente pelo Governo.
O papa Francisco visita Fátima a 12 e 13 de maio para canonizar os dois pastorinhos Jacinta e Francisco no centenário das "aparições" na Cova da Iria, em 1917.
Será o quarto papa a estar em Fátima, depois das visitas de Paulo VI (1967), João Paulo II (1982, 1991, 2000) e Bento XVI (2010).
O papa tem também encontros agendados com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o primeiro-ministro, António Costa.
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