“Para contribuir para a identificação das causas deste acidente (…), solicitámos a realização de um inquérito, no sentido de rapidamente apurar as circunstâncias deste acidente”, lê-se num comunicado que o Grupo Casais divulgou no seu site.
No comunicado, o grupo revela que “decorrem ainda trabalhos no local”, que está “vedado” e acessível apenas aos bombeiros e à proteção civil.
O Grupo Casais afirma, também, que, “assim que sucedeu o acidente, colocou todos os meios ao dispor para dar resposta às necessidades dos Bombeiros e Proteção Civil encarregues das operações”.
O alerta para a derrocada na parte interior da fachada de um prédio que está em obras na Rua Alexandre Herculano (na esquina com a Rua Rodrigo da Fonseca) foi dado pelas 12:00 de segunda-feira.
As duas vítimas são de nacionalidade portuguesa e trabalhavam para o empreiteiro da obra, o Grupo Casais.
Em declarações à agência Lusa, um trabalhador da obra, que não quis ser identificado, disse que estava no primeiro andar quando aconteceu o acidente.
“Foi tudo muito rápido, só tive tempo de ver a poeira e fugir”, avançou.
De acordo com o mesmo, as obras começaram há dois meses, estando o edifício a ser reabilitado, e não havia suspeitas de que as paredes interiores estivessem em risco.
O prédio localiza-se perto da Avenida da Liberdade e do Marquês de Pombal, no centro da cidade.
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