Segundo um comunicado da Europol, o caso remonta a 2013, quando as autoridades irlandesas encontraram carne de cavalo em hambúrgueres de vaca, contaminada com um medicamento anti-inflamatório, e começaram a investigar a sua proveniência, acabando num negociante de carne holandês, que também foi detido na Bélgica.
Em 2016, a Guardia Civil descobriu que havia animais idosos, doentes, feridos ou considerados impróprios para consumo em dois matadouros, provenientes de Portugal e do norte de Espanha, cujos documentos eram alterados para introduzir no mercado a carne, que era enviada para a Bélgica.
Além das autoridades portuguesas e espanholas, colaboraram na investigação polícias de outros países afetados, como França, Itália, Roménia, Suíça e Reino Unido e a agência federal para os alimentos belga.
Os detidos são acusados de crimes contra animais, falsificação de documentos, obstrução à justiça, crimes contra a saúde pública, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Foram apreendidas cinco viaturas de luxo, bloqueadas várias contas bancárias e apreendidas propriedades.
O chefe da rede tinha colocado homens da sua confiança à frente da operação de falsificação em cada um dos países.
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