Em Espanha, segundo o jornal El Pais, foram detetadas desconformidades nos protetores solares para crianças da ISDIN e da Babaria, que apresentavam uma proteção (50+) superior aos resultados do teste em laboratório e a associação espanhola (Organização de Consumidores e Utilizadores - OCU) pediu a retirada do mercado em ambos os casos.
A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) testou também os dois produtos e encontrou inicialmente desconformidades em relação ao fator de proteção, motivo pelo qual repetiu o teste no caso do ISDIN, para o qual ainda não tem resultados.
No caso do Babaria, como associação não encontrou à venda em Portugal, não foi possível repetir o teste.
Fonte da Deco explicou que os produtos para teste são comprados “em economia de escala”, entre todas as organizações congéneres, para poderem testar e apresentar resultados idênticos, exatamente dos mesmos produtos. Por isso, o primeiro teste ao Babaria foi feito também pela defesa do consumidor portuguesa, que depois não o conseguiu repetir pois não encontrou o protetor à venda em Portugal. O protetor da bavaria testado inicialmente estava à venda em Espanha.
Em declarações à Lusa, Rita Rodrigues, da Deco, explicou que “quando foram encontradas as desconformidades no protetor da ISDIN a Deco contactou a marca, que apresentou resultados diferentes, motivo pelo qual foi feito um novo teste”
“Ainda não há resultado final”, disse a responsável, lembrando que pode tratar-se de uma desconformidade num determinado lote.
O protetor da ISDIN testado inicialmente tinha sido comprado em Espanha. Apesar disso, segundo a Deco, os resultados foram comunicados esta semana ao Infarmed.
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