A PGDL adianta que segundo os indícios recolhidos os arguidos integram um grupo organizado que se dedica, desde 2014, à aquisição, transporte, distribuição e venda de cocaína, que transportam do Brasil para Portugal, sendo o transporte feito através de “correios” de droga.

O inquérito, dirigido pela 1/a seção do Departamento de Investigação e Ação penal (DIAP) de Lisboa e executado pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) da PJ, durou cerca de dois anos, tendo os factos sido inicialmente investigados em diversos processos autónomos, à ordem dos quais os “correios” de droga ficaram, ao longo do tempo, em prisão preventiva.

“Globalmente foram apreendidos, durante as investigações, mais de 90 quilos de cocaína, dos quais cerca de 30 quilos no Brasil, quando os “correios” pretendiam embarcar para Lisboa”, salientou a PGDL.

A PGDL refere que o líder e criador do grupo ficou em prisão preventiva e os outros cinco arguidos sujeitos às medidas de coação de apresentações à autoridade policial da área das respetivas residências, proibição de saírem do território nacional, devendo entregar os passaportes, e proibição de contactos com os coarguidos.

Durante a investigação foram emitidos mandados de detenção e de busca às residências dos suspeitos, tendo nas diligências, efetuadas na terça-feira, sido detidos cinco suspeitos visados pelos mandados de detenção, e um outro, na sequência das buscas domiciliárias realizadas.