Segundo a Procuradoria-geral de Diekirch (Luxemburgo), a justiça luxemburguesa foi encarregada do caso na passada terça-feira após a difusão de tatuagens no corpo que permitiram identificar a vítima: uma mulher de 40 anos, de origem portuguesa e residente em Diekirch.

"A identificação foi confirmada por análise de DNA", disseram as autoridades luxemburguesas.

O suspeito já prestou declarações a um juiz de instrução e ficou detido preventivamente, no Centro Penitenciário de Schrassig, tendo sido acusado de assassínio.

"A investigação judicial de Luxemburgo continua e várias verificações estão em andamento", acrescentou a Procuradoria de Diekirch.

O tronco da vítima foi descoberto por um transeunte em meados de setembro "perto de um prédio desabitado" em Mont-Saint-Martin, cidade localizada na fronteira com a Bélgica e Luxemburgo.

Os resultados da autópsia do corpo da mulher não revelaram quaisquer vestígios de ferimentos de bala ou facadas ou violência sexual.

Provavelmente foi morta "nas 24 horas que antecederam a descoberta do corpo, obviamente "desmembrado em outro local", revelou o procurador François Pérain.

Uma marcha branca em homenagem à vítima, cuja identidade foi revelada como sendo Diana Santos segundo a imprensa luxemburguesa, deverá realizar-se em 22 de outubro na localidade fronteiriça de Athus, na Bélgica.