O grupo, composto por deputados de todo o espectro partidário, incluindo também ministros, visitou o santuário de Yasukuni por ocasião da celebração do festival de outono.
Entre as figuras mais destacadas estava o ministro da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, Yasuhisa Shiozaki, e os presidentes da Câmara Baixa e da Câmara Alta, respetivamente, Tadamori Oshima e Chuichi Date, todos do conservador Partido Liberal Democrata (PLD, no poder).
A visita tem lugar um dia depois de o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ter enviado, como tem sido tradição, uma pequena árvore como oferta simbólica.
Embora não visite oficialmente o local desde dezembro de 2013, o gesto desencadeou críticas da China e da Coreia do Sul.
O santuário, de 145 anos, presta tributo a cerca de 2,5 milhões de cidadãos que morreram na II Guerra Mundial e noutros conflitos bélicos.
Porém, é altamente controverso porque entre os homenageados figuram criminosos de guerra, tal como o general Hideki Tojo, que autorizou o ataque contra Pearl Harbor.
Os vizinhos do Japão também interpretam a ‘peregrinação’ de políticos e dignitários japoneses ao santuário como um insulto e uma dolorosa lembrança da agressão de Tóquio na primeira metade do século XX.
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