“Há uma enorme diferença entre o que é reivindicado, do número de postos de trabalho, pelos trabalhadores, e aquilo que é possível acomodar nos lugares disponíveis no quadro de pessoal da DGPC. Tínhamos de encontrar um meio caminho entre o tudo ou nada”, explicou Graça Fonseca, numa audição parlamentar.
A ministra foi questionada pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP, sobre as reivindicações dos trabalhadores de Arqueologia da DGPC, que em abril fizeram greve, para reivindicar melhores condições de trabalho e reforço dos recursos humanos da instituição.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia (STARQ), no processo negocial, “a DGPC propôs a criação de apenas quatro novos postos de trabalho para a Arqueologia, até ao final” deste ano, quando “urge criar e preencher” 49 lugares.
Hoje, Graça Fonseca sublinhou que não é possível responder a esta reivindicação, mas que estava “a ser trabalhado com o sindicato” um reforço de 10 a 11 arqueólogos, naquela direção-geral.
“Não podemos ocupar todos os lugares de técnicos superiores para a Arqueologia. A questão dos recursos humanos é transversal a várias áreas da Cultura e ao Estado. Tem de ser um trabalho em conjunto, olhando para as necessidades globais”, disse.
Ainda sobre a área da Arqueologia, a ministra da Cultura garantiu que o Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (CNANS) reabrirá até ao final de junho nas novas instalações em Xabregas, Lisboa.
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