Em comunicado divulgado hoje à noite pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), o executivo afirma ter recebido “com profundo pesar a notícia do falecimento de Afonso Dhlakama”, presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), e transmite as suas condolências à “família enlutada e ao seu partido”.

“Nesta ocasião, cumpre assinalar o papel de Afonso Dhlakama na história moçambicana, designadamente o seu empenhamento no processo que levou à assinatura do Acordo Geral de Paz em 1992 e, mais recentemente, à trégua de dezembro de 2016 no conflito entre o Governo de Moçambique e a Renamo”, assinala o Governo português.

Na nota, Lisboa refere que o falecimento de Dhlakama surge num contexto em que o presidente da Renamo e o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, “vinham liderando as conversações com vista a alcançar a paz e a reconciliação em Moçambique”.

“O Governo português faz votos para que este desígnio seja plenamente realizado, em prol da estabilidade e desenvolvimento de Moçambique e do bem-estar do povo moçambicano”, sublinha.

O líder da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, morreu hoje devido a problemas de saúde, disse à Lusa fonte partidária.

O presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) morreu pelas 08:00 (menos uma hora em Lisboa) na Serra da Gorongosa, centro de Moçambique, devido a problemas de saúde.

O corpo deverá ser transferido na sexta-feira para o Hospital Central da Beira, acrescentou a mesma fonte.

Afonso Dhlakama, 65 anos, vivia refugiado na serra da Gorongosa, no centro do país, desde 2016, como havia feito noutras ocasiões, quando se reacendiam os confrontos entre a Renamo e as forças de defesa e segurança de Moçambique.

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