
A concentração em Lisboa está marcada para as 14:30 no Rossio, de onde os estudantes seguem até à Assembleia da República.
No protesto, que se realiza no Dia Nacional do Estudante, vão participar representantes das associações de estudantes de mais de uma dezena de instituições de ensino superior de todo o país, desde Porto, Lisboa e Coimbra, a Trás-os-Montes, Minho e Algarve.
Sob o mote “Não recuamos, gratuitidade já!”, que dá título ao apelo lançado por oito associações estudantis, os estudantes defendem o fim das propinas, “mais e melhores residências públicas, bolsas para todos os que delas necessitem e uma gestão verdadeiramente democrática” das instituições.
No texto, as associações criticam o possível descongelamento do valor das propinas, admitido pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação, e consideram que o aparente caminho do Governo, agora em gestão, para o ensino superior vai contra os interesses dos estudantes.
“Não se trata de defender o caminho que os estudantes reivindicam, procurando a gratuitidade e pondo fim, de vez, ao subfinanciamento crónico. Pelo contrário, procura-se aumentar os custos de frequência no Ensino Superior e convencer-nos de que não há alternativa a esse caminho”, escrevem.
Por outro lado, sublinham o aumento do custo das refeições, a falta de camas em residências públicas e de psicólogos nas universidades e politécnicos, a insuficiência das bolsas e a pouca representação estudantil nos órgãos de gestão.
Além dos universitários, também os alunos do ensino secundário assinalam o Dia Nacional do Estudante e, no Porto, está prevista uma concentração em frente à Escola Artística Soares dos Reis pela valorização do ensino artístico.
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