A investigação revelou que as dietas que substituem os hidratos de carbono por proteínas ou gorduras devem ser evitadas devido à sua possível ligação com "ciclos de vida mais curtos".

Os resultados da pesquisa colocam em dúvida a tendência das dietas "paleo", que evitam os hidratos de carbono em benefício das proteínas e gorduras animais.

Segundo o estudo, a longevidade é menor quando a ingestão de hidratos de carbono é baixa (menos de 40% das calorias) ou alta (mais de 70%).

Durante a investigação, os homens e as mulheres cujas calorias consumidas vinham entre 50% e 55% de hidratos de carbono viveram em média mais quatro anos do que as pessoas com dietas reduzidas em hidratos de carbono, e mais um ano do que aquelas com alimentação com índices elevados em hidratos de carbono.

Consumir "hidratos de carbono com moderação parece ser ideal para a saúde e para ter uma vida mais longa", dizem os especialistas citados pela agência de notícias espanhola Efe.

O estudo envolveu a participação de 15.428 adultos, entre os 45 e os 64 anos, oriundos de quatro comunidades norte-americanas. Os participantes responderam a questionários detalhados sobre os seus hábitos alimentares.

A investigação foi liderada por Sara Seidelmann, do Brigham and Women's Hospital, nos Estados Unidos.