“Apesar de ter sido uma decisão repentina, não foi uma surpresa para nós”, afirmou Yuri Ganus, em declarações à agência noticiosa Interfax, um dia depois da AMA ter proibido o laboratório russo de “analisar amostras de sangue ao abrigo do programa de passaporte biológico dos atletas”.
A decisão surge mais de um mês depois da AMA ter excluído a Rússia dos Jogos Olímpicos e de todas as competições mundiais durante quatro anos, devido a questões de doping levadas a cabo com o apoio estatal tornadas públicas há cerca de seis anos.
A AMA retirou, em 2015, a acreditação ao laboratório de Moscovo, devido ao escândalo de doping, mas em maio de 2016 autorizou a realização de análises para o passaporte biológico.
O organismo justificou a decisão com a “necessidade de garantir a continuação do módulo hematológico na Rússia” e referiu que “é praticamente impossível os laboratórios interferirem com as amostras sanguíneas”.
Yuri Ganus explicou, por esperar esta decisão, que a RUSADA “começou no ano passado a contactar laboratórios estrangeiros para averiguar a possibilidade de enviar mais amostras”.
O responsável da RUSADA explicou que o organismo está a colaborar com os laboratórios de Estocolmo, Colónia, Gent e Lausana, admitindo também a possibilidade de tentar acordos com laboratórios da Coreia do Sul e Japão.
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