A visita de Tedros Ghebreyesus a Cabo Verde “representa uma grande distinção”, disse hoje o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.
O trabalho em curso para “certificação como país livre de paludismo tem um impacto muito grande” e tem sido “uma construção de longo fôlego”, referiu aos jornalistas.
“Em termos de imagem externa isto é muito bom, quer para o turismo, quer como desafio que Cabo Verde foi vencendo no sistema de saúde”, disse o líder do Governo, horas depois de a ministra da Saúde anunciar a visita — sem detalhes.
A visita do diretor-geral da OMS pode servir também para que “o país possa ganhar ainda mais motivação”, acrescentou.
“Motivação para podermos dar os saltos necessários, para o nosso sistema de saúde ser cada vez mais forte e resiliente”, declarou Ulisses Correia e Silva, apontando a luta contra a malária como “um bom exemplo”.
Cabo Verde está há mais de cinco anos sem qualquer caso autóctone de malária (ou paludismo, como também é conhecida a doença).
A malária, uma doença curável, é transmitida a humanos através da picada de um mosquito infetado, sendo uma das principais causas de morte a nível global.
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