Em declarações à AFP, nas quais confirmou uma informação avançada pelo diário Le Figaro, Mouraud adiantou que “ainda não há estatutos”.

A designação Os Emergentes foi escolhida “antes que isso passasse por uma votação onde outros nomes seriam propostos, com certeza”, disse, acrescentando: “Mas é preciso começar por alguma coisa”.

Já à France Info, Jacline Mouraud declarou que o novo partido não tinha de ser necessariamente dirigido por ela.

“Como se passa nos outros partidos, vão haver votações. Que seja eu (a dirigir) ou outro não me preocupa, não é importante. (O que conta) é criar (o partido), reunir as pessoas contra a violência e para o respeito das nossas instituições”, detalhou.

Demarcando-se do movimento dos “coletes amarelos”, Mouraud já tinha anunciado à AFP que iria apresentar no final de janeiro “um partido do bom senso”, “sem etiqueta”, com “ideias novas e construtivas para o país, em harmonia com as questões das alterações climáticas” e que “acabe com o culto da sociedade de consumo”.

O seu objetivo são as eleições municipais de 2020.

Esta bretã, de 51 anos, que esteve na origem de um vídeo viral, colocado em 18 de outubro na internet, no qual denunciava “a caça aos automobilistas”, recebeu ameaças de morte, depois de ter publicado, no início de dezembro, um apelo a propor “uma porta de saída ao Governo”.

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