Este dispositivo vai estar no terreno entre hoje e 30 de junho, e trata-se do segundo reforço de meios do ano, no que é denominado ‘nível Charlie’.
Durante este período, vão estar disponíveis 12.096 operacionais que integram 2.690 equipas dos vários agentes presentes no terreno, além dos meios aéreos, que serão no máximo 70.
Os 12.096 operacionais envolvidos no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) neste mês de junho são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.
No âmbito do DECIR está já em funcionamento a Rede Nacional de Postos de Vigia da responsabilidade da GNR que é composta por 77 postos de vigia para prevenir e detetar incêndios.
Os meios de combate voltarão a ser reforçados a 1 de julho até 30 de setembro – ´nível delta´-, naquela que é considerada a fase mais crítica de incêndios e que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano em prontidão 14.155 operacionais de 3.162 equipas e 3.173 viaturas, um ligeiro aumento em relação a 2023.
No entanto, a época considerada mais crítica em incêndios rurais vai contar este ano com 70 meios aéreos, menos dois do que em 2023, sendo os meios que não vão estar disponíveis no DECIR dois aviões ‘canadair’ devido às dificuldades no mercado.
Dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) dão conta de que este ano já ocorreram cerca de 1.200 ocorrências de incêndios que queimaram aproximadamente 2.000 hectares.
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