Desde há três dias consecutivos que o CIVISA não identificava abalos sentidos pela população em São Jorge, no âmbito da crise sismovulcânica que se iniciou a 19 de março.
No comunicado diário de hoje para ponto da situação da crise sismovulcânica, o CIVISA indica que o mais recente abalo sentido em São Jorge ocorreu às 22:11 de domingo com magnitude 1,2 na escala de Richter e intensidade III na escala de Mercalli Modificada em Velas.
O outro sismo sentido nas últimas 24 horas foi às 19:48 de domingo, com magnitude 1,6 na escala de Richter e intensidade III na escala de Mercalli Modificada em Santo Amaro e Velas, ainda de acordo com o CIVISA.
Desde o início da crise sismovulcânica, que teve início a 19 de março, foram identificados cerca de 258 sismos sentidos pela população.
A atividade sísmica tem vindo a registar-se ao longo de uma faixa desde a Ponta dos Rosais até à zona do Norte Pequeno, na Silveira, e continua “acima do normal”, refere o CIVISA.
O sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) ocorreu no dia 29 de março, às 21:56.
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
A escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respetiva descrição” e, quando há uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é “sentido dentro de casa” e “os objetos pendentes baloiçam”, sentindo-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”, descreve-se no ‘site’ do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A ilha mantém o nível de alerta vulcânico V4 (ameaça de erupção) de um total de sete, em que V0 significa “estado de repouso” e V6 “erupção em curso”.
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