Scarlett Jenkinson e Eddie Ratcliffe, ambos com 16 anos, foram condenados a penas mínimas de 22 e 20 anos, respetivamente.
"Participaram ambos num homicídio brutal e planeado, de natureza sádica, que teve como motivo secundário a hostilidade para com Brianna devido à sua identidade transgénero", referiu a juíza responsável pelo caso.
Foi referido no tribunal de Manchester que, desde a sua condenação, Jenkinson admitiu ter participado no esfaqueamento de Brianna, uma rapariga transgénero "assumida e orgulhosa" com muitos seguidores no TikTok. Jenkinson tinha anteriormente culpado Ratcliffe pelo assassínio, conta o The Guardian.
Depois, disse a um psiquiatra que tinha esfaqueado Brianna "repetidamente" e que tinha achado isso "excitante". Além disso, referiu que a tinha matado porque pensava que Brianna deixaria de ser sua amiga — ou seja, matou Brianna para "estar sempre com ela", segundo o tribunal.
Jenkinson, cuja mãe é professora numa escola secundária, disse a Ratcliffe que se tinha tornado "obcecada" por Brianna e que rapidamente a incluiu numa lista de crianças que os adolescentes queriam matar. Os outros nomes eram de quatro rapazes de quem não gostavam: um que Ratcliffe considerava um "inútil", outro que o rapaz considerava um rival amoroso e dois que tinham sido maus para o namorado de Jenkinson.
Segundo a BBC, os dois adolescentes não mostraram qualquer reação quando foi proferida a sentença. Por sua vez, a mãe de Jenkinson foi ouvida a chorar e o pai de Brianna, Peter Spooner, acenou com a cabeça quando o prazo mínimo de 22 anos foi aprovado para Jenkinson.
Brianna Ghey foi encontrada com ferimentos de faca no Culcheth Linear Park, Cheshire, a 11 de fevereiro de 2023.
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