A polícia não confirmou de imediato as mortes, mas as imagens dos dois jovens foram divulgadas pelos meios de comunicação social e redes sociais, de acordo com a Associated Press (AP).

Estas mortes acontecem um dia depois de um polícia, um manifestante e um apoiante do Governo terem sido as primeiras vítimas mortais confirmadas na se sequência da violência que se assiste no país há três dias.

Estima-se que várias dezenas de pessoas tenham ficado feridas ou sido detidas com base em transmissões de vídeo sobre as manifestações que assolam a Nicarágua e que tem levado à intervenção policial.

"O Estado da Nicarágua deve cumprir suas obrigações internacionais para garantir que as pessoas possam exercer livremente os seus direitos à liberdade de expressão" e de se manifestarem, refere o gabinete dos direitos humanos da ONU, num comunicado.

O Governo da Nicarágua ordenou na quinta-feira o corte da emissão de cinco canais independentes de televisão que divulgaram nos últimos dias imagens dos protestos contra a reforma da segurança social.

As manifestações tiveram início na quarta-feira, na capital do país, Manágua, e em León, alargando-se a outras zonas do país.

A Cruz Vermelha da Nicarágua assistiu 27 pessoas feridas na sexta-feira, das quais 17 necessitaram de ser transportadas para o hospital devido à gravidade dos ferimentos.

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