Num comunicado, o presidente do partido "Saadet" (SP), Temel Karamollaoglu, informou sobre o incidente, quase no mesmo momento em que o ministro do Interior, Soylu, declarava à imprensa que a votação estava a decorrer pacificamente.
"Em Poturge, um distrito de Malatya (...), dois membros do nosso partido, um dos quais era observador do sufrágio, perderam a vida", indicou o líder do SP, uma formação islamita moderada e aliada da principal força da oposição, o social-democrata Partido Republicano do Povo (CHP).
A nota explica que o ataque foi perpetrado por um primo do candidato do governamental Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP), que disparou contra os observadores quando estos se opuseram a que a votação se levasse a cabo de forma aberta.
Segundo a televisão turca CNNTürk, o incidente ocorreu às 10.30 locais.
O homem que disparou foi detido pela polícia, que também adotou amplas medidas de segurança em torno da escola utilizada como assembleia de voto.
Por outro lado, na localidade de Karapinar, na província de Diyarbakir, duas pessoas ficaram feridas, um em estado crítico, num confronto entre dois grupos que apoiam líderes rivais.
Noutro incidente similar, num bairro de Midyat, uma cidade da província de Mardin, no sul do país, quatro pessoas ficaram feridas e uma foi detida.
Mesmo assim, um votante ficou ferido num ataque numa esquadra de Istambul.
Cerca de 57 milhões de turcos com direito a votar estão convocados hoje para decidir a quem entregar os municípios, umas eleições vistas como um teste para o Governo do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e o partido deste, o AKP.
As últimas assembleias de voto fecham às 17:00 locais.
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