As chamas estão a alastrar no nordeste do país, nas ilhas de Evia, perto de Atenas, e Kythnos, e na região central de Boeotia, a norte da capital, com uma mistura perigosa de ventos fortes e temperaturas que podem atingir os 41°C.
“Há nove frentes ativas”, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) uma porta-voz dos bombeiros. “É uma situação semelhante à de julho”, acrescentou, referindo-se a uma anterior vaga de incêndios que causou cinco mortos.
Na segunda-feira à noite, foi dada uma ordem de evacuação para o hospital de Alexandroupolis, cidade portuária no nordeste da Grécia, fustigada há quatro dias pelos fogos. A guarda costeira declarou ter deslocado 65 pacientes.
No centro de Eubeia, a evacuação foi ordenada na segunda-feira à noite na cidade industrial de Nea Artaki, onde o fogo danificou explorações avícolas e suinícolas.
As chamas ameaçavam também o parque nacional de Dadia, no norte do país, onde um corpo foi encontrado na segunda-feira à noite. Um idoso foi também encontrado morto no mesmo dia em Boeotia.
A União Europeia anunciou o envio de dois aviões de combate aos fogos e de uma equipa de combate a incêndios através do mecanismo de proteção civil da UE.
De acordo com os serviços meteorológicos, as condições de calor e de seca, que aumentam o risco de incêndios, vão manter-se até sexta-feira.
Em 18 de julho, um incêndio provocado por ventos fortes devastou quase 17.770 hectares em dez dias no sul de Rodes, uma ilha turística popular no sudeste do Mar Egeu.
Cerca de 20 mil pessoas, principalmente turistas, tiveram de ser retiradas. No final de julho, o país registou uma vaga de calor, com temperaturas superiores a 40.°C em muitos locais, de acordo com o Observatório Nacional de Atenas.
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