Luca Morini, um ex-padre italiano, apelidado de "Don Euro" pelos paroquianos da vila toscana de Pontasserchio, pelos apelos generosos a donativos, dinheiro esse que era gasto em festas, diamantes, férias de luxo e visitas a clubes de swing, foi preso e condenado a sete anos e meio de prisão por ter extorquido um antigo bispo.

O tribunal de Massa Carrara condenou-o também por assumir uma identidade falsa, tendo-se feito passar por juiz para contratar prostitutos, tendo sido absolvido das acusações de extorsão de uma freira, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

As investigações aos pecados criminais da vida de Don Euro começaram em 2015, após a denúncia de um prostituto que revelou os elevados gastos do padre e que este se fazia passar por juiz para contratar serviços sexuais. Mais tarde, foi tudo exposto por um programa de TV italiano.

Quatro homens, incluindo o denunciante original, assumiram um processo contra Morini por identidade falsa e receberam 14 mil euros em compensação pelo tribunal.

Esta condenação está relacionada com o antigo bispo de Massa Carrara, Giovanni Santucci, que suspendeu Morini dos deveres sacerdotais. No entanto, "Don Euro" terá chantageado Santucci a dar-lhe milhares de euros e a comprar-lhe uma casa.