“Hoje estou a partilhar uma das mais difíceis mudanças já feitas na história da Meta. Decidi reduzir o tamanho da nossa equipa em 13% e ver partir mais de 11 mil dos nossos talentosos empregados”, anunciou o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, em comunicado.

A Meta assegurou que vai pagar 16 semanas de salário base mais duas semanas adicionais por cada ano de serviço. Além disso, a empresa vai assegurar o seguro de saúde durante seis meses.

A pandemia da covid-19, diz o CEO da empresa, levou a um aumento significativo do comércio eletrónico e "um enorme crescimento das receitas", que não tem sido sustentado.

"Muitas pessoas previram que esta seria uma aceleração permanente que continuaria mesmo depois de terminada a pandemia. Eu também o fiz, pelo que tomei a decisão de aumentar significativamente os nossos investimentos. Infelizmente, isto não se revelou como eu esperava", acrescenta.

Agora, a recessão macroeconómica, o aumento da concorrência e a perda de anunciantes fizeram com que, segundo Zuckerberg, as receitas “fossem muito mais baixas do que esperava". "Eu estava errado e assumo a responsabilidade por isso", sublinha.

O presidente executivo da Meta reconhece que a empresa tem de se concentrar num número menor de setores, reduzir custos e dar prioridade a algumas unidades como a que se concentra no motor de Inteligência Artificial.

Os despedimentos, segundo o The Wall Street Journal, são as primeiras reduções de pessoal em grande escala nos dezoito anos de história da empresa e coincidem com os efetuados por outras empresas tecnológicas, como o Twitter.