Dois dias depois da morte do histórico líder cubano, Fidel Castro, o presidente eleito Donald Trump ameaçou esta segunda-feira, 28, acabar com o processo de reaproximação entre Estados Unidos e Cuba a não ser que Havana dê novos passos em termos de direitos humanos e abertura da economia.

Através da rede social Twitter, Trump escreveu: "Se Cuba não estiver disposta a fazer um acordo melhor para o povo cubano, para os cubano-americanos e para os Estados Unidos, colocarei fim ao acordo".

Esta é a primeira vez que o milionário, que dia 20 de janeiro se muda para a Casa Branca, ameaça explicitamente voltar atrás numa das maiores conquistas diplomáticas de Barack Obama.

No domingo, a comitiva do presidente eleito exigiu "um acordo melhor" do que o alcançado pelo presidente Obama.

Um pedido vago, acompanhado por um alerta da bancada republicana: a administração democrata, em fim de mandato, fez concessões a mais - em particular através da redução do embargo económico de 1962 - sem contraparte, suficiente, de Havana acerca dos direitos humanos, da democracia e da economia de mercado.

"Repressão, abertura do mercado, liberdade religiosa, prisioneiros políticos: essas coisas devem mudar para que possamos ter uma relação aberta e livre, é isso que pensa o presidente eleito Donald Trump", advertiu o presidente do partido republicano Reince Priebus, próximo secretário-geral da Casa Branca.

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