“Jeff Sessions é um homem honesto”, afirmou Donald Trump na quinta-feira em comunicado, acusando os democratas de ter perdido “o senso da realidade”.

O Presidente dos Estados Unidos reconheceu que Jeff Sessions — que omitiu que manteve contactos durante a campanha eleitoral de 2016 com o embaixador da Rússia em Washington durante a audição de confirmação no cargo — “poderia ter respondido com mais precisão”, mas defendeu, por outro lado, que “claramente tal não foi intencional”.

O Partido Democrata pediu a demissão de Jeff Sessions, depois de se ter ficado a saber que este falou em duas ocasiões com o embaixador russo durante a campanha presidencial.

As conversas de Sessions com o embaixador Sergey Kislyak parecem contradizer as suas declarações sob juramento ao Congresso durante as audições para a sua confirmação no cargo.

A líder dos Democratas na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, acusou Sessions de "mentir sob juramento" e tanto ela como o líder dos Democratas no Senado, Chuck Schumer, disseram que o Procurador deveria afastar-se.

Sessions já disse que se abstém de acompanhar qualquer inquérito à campanha presidencial de Donald Trump. “Já decidi que vou abster-me de participar em qualquer investigação em curso, ou futuras, que digam respeito à campanha eleitoral do Presidente dos Estados Unidos”, disse Jeff Sessions, em conferência de imprensa.

Jeff Sessions assegurou que “nunca” se encontrou “com qualquer funcionário ou intermediário russo” para abordar as eleições norte-americanas e que não pensa apresentar a demissão do cargo.

O Procurador-geral dos Estados Unidos admitiu ter-se encontrado com o embaixador russo, Sergey Kislyak, mas que nunca falaram sobre qualquer tema da campanha eleitoral.

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