Durante o dia de sábado, o Presidente afirmou que gostava de “ter quarentena em Nova Iorque, porque é um ponto crítico” e New Jersey e “talvez um ou outro lugar, como algumas partes de Connecticut”.

Agora, o Presidente veio dizer que pediu ao Centro de Controle de Doenças (CDC), a autoridade nacional de saúde, para emitir um aviso “firme” para dissuadir as entradas e saídas desses estados mas sem fechar as fronteiras.

Donald Trump ainda esta semana afirmou ser necessário que a população regressasse à vida normal, para procurar salvar a economia norte-americana.

Nos Estados Unidos o número de mortes causadas pela pandemia de coronavírus ultrapassou no sábado os 2.000, enquanto o número de casos chegou a 120.000, segundo uma contagem da Universidade Johns Hopkins.

Os Estados Unidos são o país do mundo com maior número de casos confirmados (121.117), e o número de mortes (2.010) duplicou desde quarta-feira, quando tinha ultrapassado o milhar.

Os índices de mortalidade nos Estados Unidos são, no entanto, inferiores aos verificados em Itália (mais de 10.000 mortes) e de Espanha (quase 6.000).

O estado de Washington, que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu no sábado colocar em quarentena, é o que tem mais casos, mais de 50.000.

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 30.003 pessoas no mundo inteiro, dois terços na Europa, desde que a doença surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP às 19:00 de sábado, a partir de dados oficiais.

Segundo a agência de notícias francesa, já foram diagnosticados mais de 640.770 casos de infeção pelo novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, e a pandemia espalhou-se por 183 países ou territórios.

Portugal registava no sábado 100 mortes associadas à covid-19, mais 24 do que na sexta-feira, enquanto o número de infetados era 5.170.