A resolução “rejeita os nacionalistas brancos, os supremacistas brancos, o Ku Klux Klan, os neonazis e os outros grupos que defendem o ódio”, segundo um comunicado da Casa Branca.
O Presidente dos Estados Unidos garantiu, num outro comunicado da Casa Branca, que estava “feliz” por assinar o texto, acrescentando que “enquanto americanos, condenamos os recentes atos de violência em Charlottesville e opomo-nos ao ódio, ao sectarismo e ao racismo em todas as suas formas”.
O texto condena “a violência racista e o ataque terrorista” ocorrido em Virginia e “rejeita o nacionalismo branco, a supremacia branca e o neonazismo como expressões de ódio e de intolerância, que contradizem os valores que definem o povo dos Estados Unidos”.
A resolução foi redigida para condenar oficialmente os atos de violência em Charlottesville, em agosto, durante os quais uma manifestante antirracista, Heather Heyer, foi morta por um condutor que avançou sobre a multidão. Dezanove pessoas também ficaram feridas.
A resolução foi aprovada por unanimidade pela Câmara de Representantes esta terça-feira, um texto que tinha contado com o apoio de todo o Senado na segunda-feira.
A cidade da Virginia foi palco, em 12 de agosto, de confrontos violentos entre o Ku Klux Klan e militantes supremacistas brancos, que se opunham à remoção de uma estátua de um general Robert E. Lee, e numerosos manifestantes antirracismo.
Donald Trump suscitou o espanto entre a classe política norte-americana, inclusive no seu campo republicano, por um comentário ambíguo alguns dias depois.
Se, de facto, Donald Trump condenou os ataques racistas num discurso solene feito na Casa Branca, o chefe de Estado norte-americano, no dia seguinte, surpreendeu a classe política norte-americana, inclusive no campo republicano, pelas suas posições ambíguas.
“Penso que há erros dos dois lados”, disse Donald Trump, referindo-se aos membros de extrema-direita que convocaram a manifestação para a pequena cidade do estado de Virgínia e aos manifestantes que lá se reuniram para os denunciar.
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