“O Congresso tem a liberdade de aprovar a resolução e eu tenho o dever de a vetar”, afirmou Donald Trump.

Esta é a primeira vez desde que assumiu o cargo de Presidente dos Estados Unidos da América, há mais de dois anos, que o republicano Donald Trump utilizou este procedimento.

“As pessoas não gostam da palavra invasão, mas é disso que se trata”, acrescentou, referindo-se à imigração ilegal.

Vários senadores Republicanos votaram ao lado dos Democratas para aprovar uma resolução, que já tinha sido aprovada pela Câmara de Representantes, que anulou na quinta-feira a emergência nacional declarada pelo Presidente, em 15 de fevereiro.

Donald Trump tinha declarado estado de emergência, alegando razões de segurança, para conseguir canalizar fundos orçamentais para a construção de um muro ao longo da fronteira com o México, uma das suas bandeiras da campanha eleitoral, em 2016.

Por 51 votos a favor contra 49 contra (onde os Republicanos dominam por 53 contra 47), a resolução foi aprovada.

Com o veto presidencial, a declaração de emergência nacional regressa à Câmara de Representantes, onde será preciso uma maioria qualificada de dois terços para rejeitar de novo a proposta de Donald Trump.

Entre os senadores Republicanos que votaram ao lado dos Democratas surgem nomes relevantes do partido, como Mitt Romney, do Utah, que foi candidato presidencial em 2012.