Em declarações à agência Lusa, o presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Ricardo Penarroias, indicou que no terceiro dia de greve, até cerca das 17 horas, a adesão dos tripulantes era “muito próxima dos 90%”.

Segundo Ricardo Penarroias, existiram “82 voos cancelados” e o sindicato “cumpriu os serviços mínimos estipulados”.

Fora dos serviços mínimos, não saiu nenhum voo do Porto e foi operado um voo a partir de Faro e um a partir de Lisboa, segundo o presidente do SNPVAC, que avançou que este último foi realizado “através de tripulantes da base de Faro”.

“É contra a lei e inclusive já solicitamos à Autoridade para as Condições do Trablho (ACT) para averiguar o sucedido”.

Numa declaração enviada à Lusa, a EasyJet indicou que no terceiro dia de greve da tripulação em Lisboa, Porto e Faro a adesão “foi, até ao momento, de 44%”.

Segundo a transportadora área “foram operados 95% dos voos”, já que num total de 132, foram operados 126.

“A EasyJet ajustou a sua capacidade para proteger os passageiros, mas os tripulantes – que estavam escalados para trabalhar – têm de se apresentar ao serviço”, refere

No sábado, a companhia aérea EasyJet afirmou que a adesão à greve dos tripulantes de cabine, por volta das 18:00, era de 50%, enquanto o sindicato apontou para cerca de 90%.

Os tripulantes de cabine da EasyJet iniciaram na sexta-feira uma greve que se prolonga até terça-feira para reivindicar condições semelhantes às das bases da transportadora noutros países.