Publicado na revista Nature Ecology and Evolution, o estudo teve a participação da investigadora portuguesa Maria Caldeira, do Centro de Estudos Florestais (CEF) do Instituto Superior de Agronomia.

Segundo um comunicado do CEF, o estudo mostrou a importância para o funcionamento dos ecossistemas da diversidade de espécies, concluindo que monoculturas são menos produtivas e menos estáveis do que culturas diversas.

Os resultados do estudo, ainda segundo o CEF, têm “implicações importantes para a gestão e restauro de pastagens”. Em vez de semear áreas com apenas uma determinada mistura os resultados sugerem que “seria importante utilizar diferentes misturas de sementes em diferentes partes da mesma área”.

De acordo com o Instituto Superior de Agronomia, a contribuição portuguesa foi desenvolvida na Companhia das Lezírias, com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, do Centro de Estudos Florestais e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. O trabalho de campo foi feito em 65 pastagens de 15 países em todos os continentes.