Em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita do presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, à empreitada de remoção de um dos nove postes de média tensão naquela freguesia, o responsável da EDP Mário Guimarães garantiu que a substituição de 1,6 quilómetros de rede aérea por 6,5 quilómetros de rede subterrânea não é por questões de saúde, mas sim "de fiabilidade" do serviço" prestado a cerca de dois mil clientes daquela freguesia.
"Os postos de transformação passam a ser bialimentados. Se houver um problema na rede, temos a possibilidade de chegar a esse posto de transformação por mais do que uma alternativa", salientou o responsável da EDP.
"O objetivo é reduzir o impacto visual e melhorar a qualidade de serviço técnico da rede", assegurou Mário Guimarães.
Tal como o responsável da EDP, o presidente das Câmara Municipal salientou que "não estão em causa questões de saúde" e que a remoção das redes aéreas de média tensão é uma pretensão da autarquia.
"Há quatro anos que temos este diálogo com a EDP. Há uma dimensão de ordenamento urbano que também não despicienda, não há questões de segurança, de saúde, mas a existência de um poste, de um alinha aérea é algo que prejudica a vivência urbana da cidade", apontou.
"Mitigar esse impacto é algo que vemos com muito bons olhos", explanou.
O objetivo é alargar a medida a outras zonas do concelho, sendo que se segue a remoção de postes de média tensão na freguesia de Nogueira.
"A EDP não pode acorrer a todas as solicitações mas, ao longo dos próximos anos, outras zonas acompanharão esta realidade", referiu ao autarca.
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