“Foi constituído um grupo de trabalho para que dentro do prazo previsto no Orçamento do Estado deste ano, até junho, termos revisto os suplementos remuneratórios nas forças de segurança, designadamente envolvendo o subsídio de risco”, disse Eduardo Cabrita no parlamento.

Na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, onde está a ser ouvido hoje à tarde, o ministro precisou que as reuniões no âmbito do diálogo social com os sindicatos e associações sócio profissionais das forças de segurança já foram retomadas.

Sobre esta questão, o secretário de Estado de Adjunto da Administração Interna, Antero Luís, adiantou que, no próximo dia 29 de abril, vai realizar-se uma primeira reunião com as estruturas sindicais sobre a revisão dos suplementos remuneratórios e atribuição do subsídio de risco, tal como está previsto no Orçamento do Estado de 2021.

Antero Luís explicou que os ministérios da Administração Interna, Finanças e da Modernização do Estado e da Administração Pública criaram um grupo de trabalho para concretizar e acompanhar a atribuição do subsídio de risco e suplementos remuneratórios.

O subsídio de risco é das mais antigas reivindicações dos elementos da PSP e GNR.

O ministro da Administração Interna disse ainda que também já foi aprovada uma portaria para a atribuição de um subsídio aos elementos das forças de segurança que estão na linha da frente de combate à covid-19.

O governante adiantou que o Ministério da Administração Interna está a trabalhar com as Finanças sobre a aplicação desde subsídio aos bombeiros.