De acordo com o relatório diário da Administração Eleitoral sobre o processo de eleição para as legislativas de 06 de outubro, até 26 de setembro tinham sido devolvidas 38.594 cartas por motivos vários, contra as 38.367 devoluções no escrutínio de 2015.

Eleitores que não moram no endereço indicado, correspondência não reclamada e outros motivos não indicados são as razões na origem das devoluções, de acordo com o relatório.

A Administração Eleitoral enviou no total 1.464.555 cartas, 1.464.508 expedidas inicialmente, seis expedições adicionais resultantes de reclamações e 41 segundos envios.

No estrangeiro, estão inscritos 1.464.514 eleitores para votar por via postal e 2.240 para votar presencialmente, 204 da Europa e 2.036 de Fora da Europa.

Para as legislativas de 06 de outubro, foi dada, pela primeira vez, aos emigrantes a opção entre o voto por correspondência e o voto presencial.

Os eleitores portugueses que se inscreveram para votar presencialmente no estrangeiro vão votar durante dois dias (05 e 06 de outubro) em 79 locais, dos quais 29 são do círculo da Europa e 50 do círculo Fora da Europa, segundo dados da Comissão Organizadora do Recenseamento Eleitoral dos Portugueses no Estrangeiro (COREPE) até 17 de setembro, citados no relatório.

Nas eleições de maio para o Parlamento Europeu foram criadas no estrangeiro 156 mesas, enquanto para as eleições presidenciais de 2016 foram abertas 154 mesas.

Para estes dois escrutínios, em que os emigrantes votam apenas presencialmente, estavam recenseados 1.431.825 e 302.282 eleitores, respetivamente.

A oito dias das eleições de 06 de outubro, a administração eleitoral recebeu 35.033 votos de portugueses residentes no estrangeiro, contra 31.610 votos, dos quais 28.550 considerados válidos, recebidos nas eleições de 2015.

O voto dos emigrantes portugueses por via postal terá de ser expedido até ao dia da eleição (06 de outubro) e chegar à Assembleia de Recolha e Contagem, em Lisboa, até 16 de outubro.